Chegar a casa do trabalho, quase na hora do jantar. Dar descanso aos pés, depois de um dia inteiro sobre saltos. Calçar as havaianas, vestir o avental, prender o cabelo, pôr a música a tocar. Um saltinho à horta, ver o que há. E começar.
Hoje, uma peça de picanha e um arco-íris de cenouras. Enquanto a carne acabava de assar, pus a mesa, no jardim. Colhi uma flor, que pus num copo. Não é por chegar tarde que o jantar há de ser cinzento. A voz doce e melancólica de Alela Diane. As gargalhadas do Manel, a proteger os atacadores das garras rebeldes da Rita.
Recolhemos a casa, já lusco-fusco. Sempre com o riso do Manel, os miados da Rita e os olhares desconfiados do Gaspar e da Micas, ainda pouco habituados a dividirem a casa com outras presenças felinas.
Recolhemos a casa, já lusco-fusco. Sempre com o riso do Manel, os miados da Rita e os olhares desconfiados do Gaspar e da Micas, ainda pouco habituados a dividirem a casa com outras presenças felinas.
Picanha no forno com sal e pimenta rosa
e cenouras rainbow glaceadas
Ingredientes:
1 peça de picanha, com cerca de 1 kg
2 colheres (de sopa) de sal grosso
2 colheres (de chá) de pimenta rosa em grão
2 colheres (de sopa) de azeite
Para as cenouras:
300 g de cenouras
1 colher (de sopa) de manteiga (usei Milhafre)
1 colher (de sopa) de açúcar amarelo
sal e pimenta preta, moída na hora
Preparação:
Ñum almofariz (ou na Bimby ou noutro robot de cozinha, se estiver com pressa), triturar a pimenta rosa, o azeite e o sal grosso. Colocar esta mistura numa tábua de cozinha (ou num papel vegetal, se não lhe apetecer sujar a tábua) e esfregar nela a carne. Colocar um pouco de azeite numa frigideira e selar a carne (em lume alto, alourar a carne de todos os lados). Colocar num tabuleiro e levar ao forno, pré-aquecido a 180 graus, durante 20 minutos.
Entretanto, preparar as cenouras: cozê-las em água temperada com sal (devem ficar rijas). Numa frigideira grande, derreter a manteiga e o açúcar. Juntar as cenouras, temperá-las com sal e pimenta preta e deixar cozinhar 2 ou 3 minutos. Polvilhá-las com cebolinho picado e as suas flores (ou outra erva, a gosto). Servir, com um copo de tinto. E descansar, enquanto as energias são repostas, para enfrentar o dia seguinte.
Que bela refeição.
ResponderEliminarObrigada, Ana :)
EliminarBom dia
ResponderEliminarExcelente sugestão para o fim de semana.
Bjs e bom fim de semana...
http://nozmoscadaegengibre.blogspot.pt/
Que bom que gostou, Cristina :)
EliminarContinuação de uma boa semana.
Beijinho,
Ilídia
Olá Ilídia:
ResponderEliminarOntem ao almoço provei dessas cenouras:) São bem lindas, por serem assim como dizes: um arco-íris no prato.
As rotinas são salvíficas. Tomam conta de nós. Ajudam-nos a tomar conta dos outros. Creio que o ponto está na densidade dessas rotinas. Se as vivermos com a nossa verdade, acho que está tudo bem. As tuas coisas de todos os dias são bem lindas, que é o que interessa. E a Rita está tão bonita e tão bem cuidada. Fizeste uma coisa boa e tomaste conta de um ser. Agora só tens de mentalizar os outros gatos aí da casa que têm de ser meiguinhos com a Rita:)
Um beijo.
Mar
Também as adoro. Por cá, são impossíveis de encontrar à venda. Por isso as cultivo ;)
EliminarTêm sido estes rituais que me têm mantido, já que os últimos tempos têm sido muito cansativos. Só quero que cheguem as férias. Felizmente, estão cada vez mais próximas.
A Rita está muito fofa. Já não tem nada a ver com aquele bichinho frágil que veio cá para casa. E sabes, ela faz a vida negra aos outros :) Estão os dois com 10 anos, pachorrentos, réplicas do Reverendo Bonifácio, e aparece-lhes este furacão, sempre a meter-se com ele :)
Um beijo,
Ilídia
Que cenoura tão lindas!!!!!! Também quero :)
ResponderEliminarUm vasinho na varanda, Ondina ;)
EliminarQue bom! Um luxo essa última parte da rotina de ir ao quintal! A verdade absoluta de valorizarmos mais as coisas quando não as temos... Adoro essas cenouras! Tenho que arranjar sementes para a minha mãe, vou tratar de procurar!
ResponderEliminarUm beijo,
Vera
Vera, encomendei as sementes no ebay inglês.
EliminarBeijinho,
Ilídio