Depois de um domingo de sol e céu azul, uma segunda-feira em tons de outono. De dia, as roupas ainda são leves, mas as noites já pedem aconchego. Sofá, uma mantinha e um livro ou uma série. E comida fumegante.
As nossas rotinas mudaram. Estão mais exigentes, com a entrada do Manel na escola primária. O cansaço é maior e há trabalhos e responsabilidades diferentes. Vou fazendo o jantar, ao som da música de Cole Porter, cantada por um dueto improvável. Hoje, um magret de pato muito simples e saboroso, acompanhado por batata doce assada e um copo de vinho tinto. Um jantar muito aplaudido pelos dois homens da casa. Apesar de a luz não ser a melhor e de alguma pressa, para que a carne não arrefecesse, consegui aproveitar uma foto, das seis que tirei. Não é muito, mas dá para ilustrar este jantar que nos soube tão bem.
Magret de pato
com redução de vinagre balsâmico e laranja
Ingredientes para três:
2 peitos de pato, pequenos
1 colher (de sopa) de rosmaninho, picado
sal e pimenta
4 colheres (de sopa) de vinagre balsâmico
sumo de 1/2 laranja
Com uma faca afiada, dar uns cortes na gordura do pato, cruzando-os, de modo a formar losangos. Temperá-los com sal, pimenta e o rosmaninho.
Aquecer uma frigideira grande e colocar os peitos de pato, com a pele voltada para baixo, e deixar fritar, na própria gordura, durante cerca de 5 minutos, ou até a pele estar dourada. Virar a carne e deixar cozinhar cerca de 2 minutos (a carne deve ficar mal passada pois, caso contrário, ficará dura). Retirar do lume e reservar (deverá manter a carne quente, cobrindo-a com papel de alumínio).
Juntar à gordura que ficou na frigideira o vinagre balsâmico e o sumo de laranja e deixar reduzir, em lume brando. Servir a carne regada com o molho. Guarnecer com a restante laranja, cortada em rodelas.
Aquecer uma frigideira grande e colocar os peitos de pato, com a pele voltada para baixo, e deixar fritar, na própria gordura, durante cerca de 5 minutos, ou até a pele estar dourada. Virar a carne e deixar cozinhar cerca de 2 minutos (a carne deve ficar mal passada pois, caso contrário, ficará dura). Retirar do lume e reservar (deverá manter a carne quente, cobrindo-a com papel de alumínio).
Juntar à gordura que ficou na frigideira o vinagre balsâmico e o sumo de laranja e deixar reduzir, em lume brando. Servir a carne regada com o molho. Guarnecer com a restante laranja, cortada em rodelas.
Olá :)....
ResponderEliminarQue maravilha :D!
Beijocas´
http://nacozinhadaleonor.blogspot.pt/
Obrigada, Leonor.
EliminarBeijinho,
Ilídia
belo jantar!!
ResponderEliminarBeijinhos,
http://sudelicia.blogspot.pt/
Soube-nos bem, sim, Susana.
EliminarBeijinho,
Ilídia
Olá!:)
ResponderEliminarQue jantar perfeito!!
Tenha um bom dia,
beijinhos
http://cozinha100maneiras.blogspot.de/
Obrigada, Isabel.
EliminarUma boa semana para si.
Beijinho,
Ilídia
Adoro magret!
ResponderEliminarTambém gosto muito. É uma coisa relativamente recente, pois só há pouco tempo comecei a gostar de carne mal passada, o que é essencial para a suculência de um magret.
EliminarUm beijo,
Ilídia
Bom dia Ilídia,
ResponderEliminarNão me admira que a refeição tenha agradado aos homens da casa! A mim também me parece bem. E simples.
Nunca experimentei fazer em casa magret de pato. Já comi mas, fora de casa.
E gostei da ideia das batatas doces a acompanhar.
Este ano, das três semanas de férias, uma foi para ir conhecer as capitais da Europa Central e na viagem conhecemos uma senhora que reside no Continente mas, é natural de S. Jorge.
E ela diz que quando assa batatas doces é à moda de lá: descascadas, passadas por farinha de milho e assadas.
Os netos depois até as barram com manteiga.
Na Terceira também se faz assim?
Eu hei-de experimentar.
Coisas boas do Outono: batatas - doces e abóboras.
Um beijinho para os Açores,
Sandra Martins
Muito simples, sim. É daqueles pratos com nome pomposo, mas extremamente simples e rápido de preparar. Adoro batata doce e os últimos estudos mostram que são bem mais nutritivas e menos calóricas do que as comuns. É abusar, então :)
EliminarConheço o método de que fala, apesar de nunca ter preparado batatas doces dessa forma. É, talvez, a mais tradicional. Na Terceira, também. Costumava comê-las assim, preparadas pela minha avó materna. Ficam com uma doçura muito própria. As minhas foram assadas às rodelas, regadas com azeite.
Um beijinho para si também,
Ilídia
PS: Deixo-lhe o link para uma receita de batatas doces assadas, semelhante à de que fala. A única diferença é que estas são preparadas com farinha de trigo. Mas pode adaptar, se quiser.http://receitasaodesafio.blogspot.pt/2011/10/batata-doce-assadaum-must-terceirense.html
Adoro!
ResponderEliminarBeijo
Nós também adorámos :)
EliminarUm beijo para si também,
Ilídia
Nunca tinha pensado associar rosmaninho ao sabor da carne de pato. Mas agora fiquei a pensar nisso:)
ResponderEliminarAs rotinas próprias das estações parecem ter sempre sabedorias muito particulares. O Outono talvez seja a altura mais paradoxal. Agitação vs recolhimento. Bom viver intensamente todos os paradoxos dos nossos dias.
Um beijo.
Mar
A ideia do rosmaninho surgiu de uma visita à horta da minha cunhada, para colher tomates para a salada (os meus já acabaram). Olhei para o rosmaninho, viçoso e apetecível, e lembrei-me de experimentar. E ficou bem bom. O Manel gostou tanto que pediu que lhe reservasse o resto para o dia seguinte :)
EliminarHoje, está novamente um dia outonal. Ontem, no entanto, tivemos sol e céu azul. Mas, sinceramente, já não me apetece. Já estou em "modo outono", com vontade do tal recolhimento. Pelo menos ao fim de semana, que a semana é bem agitada :)
Um beijo,
Ilídia